educação superior nas zonas rurais é desafio

Educação Superior Nas Zonas Rurais É Desafio

educação superior nas zonas rurais é desafio


Cursos voltados ao agronegócio

De acordo com a Scot Consultoria, especializada em agronegócio, a inovação educacional é essencial, mas também é preciso estabelecer “critérios técnicos rigorosos quando se trata de profissões que exigem habilidades práticas e responsabilidades sanitárias”. É o caso dos médicos veterinários – que, inclusive, atuam na linha de frente no controle da gripe aviária.

Cursos como Engenharias e Agronomia – incluindo silvicultura, pesca e veterinária – deixam de ser 100% EAD e passam a ser presencial ou semipresencial com no mínimo 40% presencial e 40% a distância – o restante, são atividades como o estágio. A decisão impacta principalmente universidades agrícolas do Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

Permitir o curso de Medicina Veterinária no formato semipresencial desagrada uma parcela da categoria. Enrico Ortolani, professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP e colunista da Scot Consultoria, acredita que é um contrassenso o MEC proibir a modalidade EAD em Medicina, mas permitir parcialidade em Medicina Veterinária, “principalmente nas disciplinas aplicadas, em que o estudante, ao lado dos animais e dos processos, é capaz de vivenciar e aprender técnicas, executá-las e interpretar os resultados por meio da leitura adequada do ambiente”, explica.

Assim, acende-se um alerta sobre as condições de ensino nas zonas rurais. Um quebra-cabeça para o MEC, que precisa assegurar a qualidade dos cursos, a formação dos novos profissionais, mas sem excluir uma parcela considerável da população que se encontra em regiões remotas e encara dificuldades como falta de transporte público e acesso à internet.

O futuro do agronegócio e dos polos produtores do Brasil também passa por esta discussão.



Fonte: UOL

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