Baterias de lítio se tornaram um problema judicial para os Correios
O acidente está sendo investigado. O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) não concluiu as diligências, mas indícios apontam que o incêndio aconteceu devido a uma carga altamente inflamável.
Regras são descumpridas desde 2016. Conforme as investigações, a estatal descumpre as normas desde que foram criadas. Como há sigilo sobre o que é enviado pelos Correios, as empresas aéreas não têm autonomia para inspecionar o conteúdo. O piloto pode exigir saber o que há no pacote e vetar o transporte, mas, na prática, isso não acontece.
Os Correios se manifestaram sobre o caso e dizem estar comprometidos em cumprir a legislação vigente. “O problema decorre de práticas herdadas de gestões anteriores e representa mais um desafio que a atual administração está enfrentando para garantir a regularização completa do serviço. A empresa está adotando todas as medidas cabíveis para solucionar a situação no prazo estipulado, reafirmando o compromisso com a segurança das operações e o atendimento à população”, diz a nota.
Transporte de lítio em aviões no mundo
O lítio está presente em celulares e cigarros eletrônicos. O material apresenta um risco crescente para os voos, pois pode apresentar mau funcionamento e produzir fumaça, fogo ou calor extremo durante os trajetos.
Baterias de lítio podem superaquecer. Com isso, aumenta o risco de curto-circuito que pode levar a incêndios. O seu mau uso também pode ajudar no desenvolvimento de problemas, liberando uma fumaça tóxica. Contudo, é sempre o calor em excesso – por sua má regulação – que leva a problemas com fogo.
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