China ou EUA? “Na ‘Guerra Fria tecnológica’, escolhemos o Brasil”
O Brasil não tem que escolher um lado ou outro, tem que escolher o lado do Brasil. […] O que eu quero fazer agora é desenvolver o meu próprio país, alcançar o desenvolvimento científico e tecnológico.
Eugênio Vargas
Para Garcia, essa postura é ainda mais necessária diante do que chamou de “guerra fria tecnológica”, a disputa por supremacia entre Estados Unidos e China, que mistura competição econômica e corrida tecnológica. Nesse contexto, o ideal é apostar em parcerias de longo prazo e ampliar a autonomia nacional em setores estratégicos.
O embaixador lembra ainda de iniciativas como os estudos para um sistema brasileiro de posicionamento (PNT), o “GPS brasileiro”, e políticas voltadas para data centers, minerais críticos e cabos submarinos. Ele ressalta que, em projetos ambiciosos, é essencial ter aliados: “Às vezes é difícil fazer coisas muito complexas sozinho, por isso buscamos parceiros para fortalecer nossas capacidades.”
Mar, nuvem e supercomputador: Brasil e Brics criam megaplano de tecnologia
O Brasil quer liderar um novo caminho de autonomia tecnológica entre os países do BRICS, afirma Eugênio Vargas Garcia, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Propriedade Intelectual (DCT) do Ministério das Relações Exteriores, em entrevista ao Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas.
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