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Congresso não quer ajuste fiscal; quer gastar


Além da queda de alguns vetos do governo, o Congresso Nacional aprovou também um projeto de resolução para autorizar que as emendas parlamentares de comissão e de bancadas direcionadas ao custeio de saúde sejam utilizadas para o pagamento de funcionários da área nas prefeituras.

Amanda Klein destacou que o recado que o Congresso passou ao ministro Fernando Haddad não é apenas de insatisfação com o aumento do IOF, mas está inserido em um contexto muito maior.

No entorno do ministro Haddad, que apesar das férias está atento aos acontecimentos, a leitura é de que o recado do Congresso não se trata da insatisfação com o aumento do IOF. Está inserido num contexto maior. Pressão dos setores produtivos, demora no pagamento de emendas e, sobretudo, cenário eleitoral.

Quando perguntei para o Ministério da Fazenda, para os auxiliares, qual era a saída, a resposta foi simples, a de sempre, negociar. Ao que parece, o governo tem razão.

Em uma conversa ontem com o líder de centro-direita, indaguei se o governo deve liderar a discussão do corte de gastos e se isso poderia incluir, porventura, regras mais rígidas para a concessão do PBC, que é uma das despesas que mais crescem, ou então da contribuição para o Fundeb.

Na visão desse deputado, que é um líder importante, um partido importante, o governo tem sim que liderar esse debate, mas ponderou que, afinal de contas, já estamos em período eleitoral e a Câmara dificilmente vai querer carregar todo esse desgaste.
Amanda Klein



Fonte: UOL

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