Investigações apontam que o ataque aconteceu entre os dias 30 de junho e 1º de julho. O grupo criminoso usou as credenciais de dois gerentes de uma agência em Santa Inês (MA), para realizar múltiplas transferências de contas de clientes de uma unidade em Belém (PA). O esquema só foi interrompido após um alerta de segurança derrubar o acesso indevido ao sistema.
Mais prisões foram feitas desde então. Na sexta-feira passada, outro suspeito foi preso no Maranhão por envolvimento direto nas fraudes. Já no Rio de Janeiro, uma operação realizada na quarta-feira (2) desarticulou uma célula paralela do mesmo grupo, especializada em fraudes com aplicativos bancários e uso de dados biométricos falsificados para acessar contas e realizar empréstimos.
Até agora, R$ 63 milhões dos valores desviados já foram recuperados. Segundo a Polícia Civil, o grupo utilizava documentos públicos falsificados para tentar dar aparência legal às movimentações financeiras e à origem dos recursos desviados. As investigações apontam ainda para a existência de outros envolvidos, inclusive em outros estados.
Caso não tem relação com golpe que causou um prejuízo milionário contra o sistema que liga as transações via Pix e o meio financeiro de pagamentos nacional afetou, principalmente, o banco digital BMP. Revelado na terça-feira passada, ataque ao software da empresa C&M foi possível após facilitação por parte de um funcionário que teria recebido R$ 15 mil para acessar o sistema e desviar mais de R$ 600 milhões, conforme a Polícia Civil de São Paulo.
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