Segundo maior parceiro comercial do Brasil, os Estados Unidos responderam por 12% das exportações brasileiras para o país, no primeiro semestre de 2025, com pouco mais de US$ 20 bilhões.
Mas os EUA perdem de longe para a China, que absorve quase 30% das exportações brasileiras, num volume próximo de US$ 50 bilhões. A Argentina vem em terceiro lugar, bem abaixo, com cerca de 6% das vendas brasileiras ao exterior.
Do lado das importações, os Estados Unidos responderam por 18%, com volume de US$ 30 bilhões, da pauta brasileira, no primeiro semestre deste ano. A China também lidera o ranking das importações brasileiras, com 26,5% do total, e um montante de US$ 36 bilhões.
É evidente que o ataque trumpista ao Brasil terá impacto na área econômica. Os principais produtos exportados pelo Brasil para os EUA são aviões, minério de ferro, petróleo, café e suco de laranja.
Empresas exportadoras, caso da Embraer, Vale e Petrobras, terão prováveis cortes nos volumes de suas vendas para os americanos. É possível desviar rotas de exportações para outros mercados, mas seus resultados não seriam imediatos.
O mesmo tende a ocorrer, e com mais impactos negativos, na parte das importações. O Brasil importa diesel e até gás natural dos Estados Unidos, além de peças e componentes para a indústria automobilística.
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