EUA pedem que Google venda plataformas de anúncios por serem monopólio

Brinkema marcou a data do julgamento para setembro, depois que o Google e o DOJ apresentaram possíveis soluções para o domínio da empresa em plataformas de publicidade.

O Google afirmou que apoia soluções comportamentais, como disponibilizar lances em tempo real para concorrentes, mas argumenta que os promotores não têm base legal para forçá-lo a vender partes de seu negócio.

“As propostas adicionais do DOJ para forçar a alienação de nossas ferramentas de anúncios vão muito além das conclusões da Corte, não têm respaldo legal e prejudicariam editores e anunciantes”, disse Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de Assuntos Regulatórios do Google, em um comunicado à Reuters.

As ações da Alphabet caíram quase 1,1% nas negociações pré-mercado nesta terça-feira.

O AdX, ou Ad Exchange, é uma plataforma em que editores podem disponibilizar espaços de anúncios para compra em tempo real pelos anunciantes. Os servidores de anúncios dos editores são plataformas usadas por sites para armazenar e gerenciar o inventário de publicidade digital.

No ano passado, o Google deu um passo importante para encerrar uma investigação antitruste da União Europeia ao oferecer a venda do AdX, mas os editores europeus rejeitaram a proposta por considerá-la insuficiente.