Uma das estratégias é aumentar a produção de brinquedos em outros países. A Mattel está elevando a produção do jogo de cartas Uno na Índia para atender ao mercado americano e desviando para clientes internacionais os produtos fabricados na China, disse Kreiz.
Além da China, a Mattel importa produtos de outros países asiáticos. É o caso das bonecas Barbie e brinquedos Hot Wheels, produzidos também na Indonésia, Malásia e Tailândia. Esses países também foram afetados pelas tarifas de Trump aplicadas no início de abril e suspensas logo em seguida por 90 dias.
A Mattel espera que seus produtos fiquem US$ 270 milhões (R$ 1,5 bi) mais caros. Esse custo será compensado com “ações de mitigação”, prometeu o diretor financeiro da companhia, Anthony DiSilvestro, informou o jornal britânico The Guardian. “A fabricante de brinquedos está na mira da guerra tarifária de Trump”, alertou ao jornal Zak Stambor, analista sênior da consultoria Emarketer.
Trump minimizou a possibilidade de faltar suprimentos nos EUA. Ele disse no fim de semana que “uma jovem” que quer um brinquedo “não precisa de 37 bonecas”, e pode ficar “muito feliz com duas, três, quatro ou cinco”.
Montadoras gastam mais
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