“O Brasil nunca saiu da mesa de negociação. Não criamos este problema, mas queremos resolver”, disse Alckmin. Segundo ele, um dos pedidos ao secretário foi para “não ter contaminação política, ideológica e focar na solução econômica”.
As tarifas de 50% sobre produtos brasileiros entram em vigor em 1º de agosto. Segundo a Folha de S. Paulo, o governo dos EUA sinalizou ao governo brasileiro que as tratativas só devem caminhar a partir de uma autorização do presidente Donald Trump para a abertura de canal oficial de diálogo.
Ministro da Indústria e do Comércio, Alckmin segue se reunindo com o setor produtivo. “Agora, vamos aguardar”, disse. “São conversas institucionais, devem ser reservadas, mas tivemos, sim, um contato, e essa é a disposição do governo brasileiro.”
Estender o prazo é uma demanda dos setores. Em reuniões com o governo, empresários e entidades afirmaram que o prazo era “inexequível” e sugeriram um adiamento de pelo menos 90 dias, para intensificar as negociações.
Pelo menos 10 mil empresas brasileiras podem ser diretamente afetadas pelo tarifaço, segundo o Ministério da Fazenda. “Os 340 milhões de americanos também serão afetados, porque vão pagar mais caro pelo café, suco de laranja, carne”, afirmou o ministro Fernando Haddad em entrevista hoje.
Para aliviar, o Brasil propôs excluir do tarifaço os setores mais sensíveis ao aumento da taxação. Entre eles, estão aço, alumínio, pescados, fruta, carne, suco de laranja e a Embraer, empresa de aviação.
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