Apesar do fechamento dos mercados nos EUA, os investidores acompanham com cautela os desdobramentos do chamado tarifaço. Na próxima quarta-feira (9) termina o prazo final de negociações e o mercado acompanha o tema com cautela após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltar a afirmar que seu governo vai começar a notificar os parceiros comerciais sobre as tarifas do país para a exportação de seus produtos com vigência a partir de 1º de agosto. Trump disse à imprensa que cerca de “10 ou 12” cartas serão enviadas hoje e outras “nos próximos dias”.
Bolsa bate recorde. Após abrir o dia estável e quase oscilar negativamente, depois do recuo do petróleo e das bolsas europeias, o Ibovespa voltou subiu e renovou a máxima histórica alcançada ontem. Às 12h29, o índice subia 0,26%, aos 141.299,55 pontos.
O patamar superior a 141 mil pontos foi atingido pela primeira vez na história nas máximas do dia, por volta das 11h de ontem. Até então, o maior patamar intradiário havia sido registrado no dia 27 de maio deste ano (140.381,94). O volume da sessão foi de US$ 16,5 bilhões nesta quinta (3).
No Brasil, o mercado repercute decisão do STF sobre o IOF. O Ibovespa passou a subir com novas notícias sobre o impasse entre governo e Congresso em relação ao aumento no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes suspendeu liminarmente hoje os efeitos dos decretos presidenciais que elevaram as alíquotas do IOF, bem como a decisão do Congresso, na semana passada, que sustou os efeitos da medida adotada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Pedido de conciliação. Em decisão liminar de 24 páginas, Moraes convocou uma audiência de conciliação para o próximo dia 15 de julho com representantes do governo, da Câmara, do Senado e da Procuradoria-Geral da República.
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