Ícone do site Jornal Sumaré

Inócuo, ataque de Trump ao Pix não deve prosperar

Inócuo, ataque de Trump ao Pix não deve prosperar


Nos EUA, isso seria ilegal: quem tem que lançar esse tipo de programa são iniciativas privadas. É muito mais complicado e bem menos funcional do que o nosso Pix, mas é a ideia de que o Estado precisa ser do menor tamanho possível. Por isso, o Banco Central dos EUA jamais teria uma ideia como o Pix.

Deve ser inócuo e não deve prosperar porque seria um ataque a uma nova instituição brasileira, que é o Banco Central, mas é curioso a investigação ter chegado a esse ponto. Mariana Sanches, colunista do UOL

Mariana ressaltou que Trump toma medidas primeiro e busca justificativas depois, o que ajuda a explicar as críticas do republicano ao Brasil a tantos pontos aparentemente sem qualquer ligação.

O Congresso americano tem o poder de tarifar qualquer país estrangeiro como bem entender e delega ao presidente alguns poderes, desde que muito bem justificados, para impô-las. O que Trump está tentando fazer é encaixar essas medidas sobre a tal da Seção 301, uma lei de 1974 sobre práticas desleais e protecionismos ilegais de governos terceiros.

Para que isso seja legal, Trump precisaria ter feito essa investigação, que ele abriu ontem, há meses. Ele deveria estar com isso pronto para justificar essas tarifas. Ele tomou uma medida que já é tardia e com uma certa correria para justificar a legalidade dessas medidas contra o Brasil.

Essa investigação é uma grande metralhadora giratória porque ela basicamente precisa encontrar um motivo para a legalidade das tarifas que o Trump quer impor. Ele vai descobrir a posteriori os motivos das taxas que ele já impôs. Eles mencionam do desmatamento, que é uma preocupação para o governo americano, até a 25 de Março, um problema histórico de pirataria no Brasil. Mariana Sanches, colunista do UOL



Fonte: UOL

Share this content:

Sair da versão mobile