Larissa Manoela fala sobre papel em ‘Êta Mundo melhor’

Larissa Manoela Fala Sobre Papel Em 'Êta Mundo Melhor'

Larissa Manoela fala sobre papel em ‘Êta Mundo melhor’



ADRIELLY SOUZA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A faixa das 18h da Globo retorna ao universo rural e bem-humorado de Walcyr Carrasco com “Êta Mundo Melhor”, nova novela com previsão de estreia para 30 de junho. Ambientada no final dos anos 1940, a trama parte do desfecho de “Êta Mundo Bom!” (2016), mas se propõe a apresentar uma história completamente nova, ainda que resgatando personagens queridos do público.

“Não é uma continuação, é uma nova história, com novos personagens e alguns antigos”, resume Carrasco. “É uma novela de amor, de coração. Isso é Êta Mundo Melhor.”

Entre os rostos que voltam estão Bianca Bin (Maria), Anderson Di Rizzi (Zé dos Porcos), Elizabeth Savala (Cunegundes) e Ary Fontoura (Quinzinho). Candinho, interpretado novamente por Sérgio Guizé, agora vive com Policarpo em uma mansão na capital paulista, após a morte da mãe, Anastácia (Eliane Giardini). Mas a vida do ex-caipira volta a virar do avesso quando ele parte em busca do filho desaparecido, Junior/Samir (Davi Malizia), perdido ainda bebê.

A tragédia que inicia essa nova jornada é a morte de Filomena (Débora Nascimento) em um incêndio, durante uma tentativa de fuga com o vilão Ernesto (Eriberto Leão). Sem saber do paradeiro do filho, Candinho precisa encarar um novo antagonismo: a criança acaba em um orfanato comandado por Zulma, personagem de Heloisa Périssé, uma vilã com traços cômicos, marca registrada do estilo de Walcyr.

“Zulma tem essa coisa meio caricata, mas o que ela faz é muito real, muito duro”, comenta Heloisa. “Ela é aquele tipo de pessoa que usa doçura na voz para esconder as maldades que comete.”

A história também ganha novos núcleos, entre eles o da jovem enfermeira vivida por Larissa Manoela, que encara uma protagonista mais complexa. “Ela é uma mocinha diferente do padrão de personagem que estamos acostumados”, afirma Larissa. “Tenho esse desafio de mostrar como o profissional da saúde é importante, e como eles foram essenciais na sociedade.”

Essa é a segunda novela das 18h da atriz, que comemora a boa recepção. “Para a gente que chega agora, é como se já estivéssemos na história anterior, de tão acolhedor que foi o ambiente.”

Larissa também destaca o quanto sua personagem carrega temas contemporâneos. “Ela é firme, sensível e está num lugar de cuidado, que acho muito bonito de mostrar. Ainda mais no Brasil, onde a enfermagem tem tanta importância e, às vezes, pouco reconhecimento.”

Ao lado de Carrasco, a novela tem a coautoria de Mauro Wilson, roteirista experiente que assina pela primeira vez uma trama longa. “Estudei muito com o Walcyr. Me sinto preparado para essa trama, que tem humor, emoção e muita humanidade”, afirma ele.

A proposta é equilibrar o tom leve e cômico com questões mais profundas, como a busca por pertencimento, as desigualdades sociais e as escolhas éticas dos personagens. Segundo Carrasco, essa mistura é o segredo do sucesso. “O público gosta de se emocionar, mas também de rir. E, acima de tudo, quer sair da novela com esperança.”

O otimismo, aliás, é o fio condutor da narrativa, assim como em sua antecessora. “A gente vive tempos difíceis, e acredito que o brasileiro merece ver histórias que mostrem que, apesar de tudo, a vida pode melhorar”, diz o autor. A frase que marcou a novela de 2016 – “Tudo o que acontece de ruim na vida da gente é pra melhorar” -segue viva nos bastidores e no espírito da nova produção.

“É uma novela para todas as idades”, resume Larissa. “Tem o riso, tem o choro, tem romance e tem emoção. É um retrato de um Brasil esperançoso, que acredita no amor, na justiça e na força das pessoas comuns.”



Fonte: Notícias ao Minuto

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