Microsoft demite funcionários após protesto contra laços com Israel

Microsoft Demite Funcionários Após Protesto Contra Laços Com Israel

Microsoft demite funcionários após protesto contra laços com Israel


Eles estavam entre os sete manifestantes presos na terça-feira após ocuparem o escritório do presidente da empresa, Brad Smith. Os outros cinco eram ex-funcionários da Microsoft e pessoas de fora da empresa.

“Estamos aqui porque a Microsoft continua a fornecer a Israel as ferramentas de que precisa para cometer genocídio, ao mesmo tempo em que manipula e desorienta seus próprios funcionários sobre essa realidade”, disse Hattle em um comunicado na quarta-feira.

O No Azure for Apartheid, cujo nome faz referência ao software Azure, da Microsoft, exige que a empresa corte seus laços com Israel e pague indenizações aos palestinos. Smith disse na terça-feira: “respeitamos a liberdade de expressão de que todos neste país desfrutam, desde que o façam de forma legal”.

Uma investigação conjunta da imprensa afirmou que uma agência de vigilância militar israelense estava usando o software Azure da Microsoft para armazenar inúmeras gravações de chamadas de telefone celular feitas por palestinos que vivem na Cisjordânia e em Gaza ocupadas por Israel.

A investigação, conduzida pelo Guardian, pela publicação israelense-palestina +972 Magazine e pelo meio de comunicação de língua hebraica Local Call, também afirmou que Israel se vale da nuvem da Microsoft para a vigilância extensiva dos palestinos.

Em resposta, a Microsoft disse neste mês que está recorrendo ao escritório de advocacia Covington & Burling LLP para realizar uma revisão.





Fonte: UOL

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