O que acontece agora que o Brasil se autodeclarou livre da gripe aviária
Cada um dos mais de 40 mercados que impuseram restrições (incluindo 20 países com proibição total e os 27 da União Europeia) terá de revisar acordos sanitários, processo que deve ocorrer em ondas, começando pelos parceiros que já vinham adotando embargos regionais, como Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes.
Por que isso é importante: sem o aval formal da OMSA e a revalidação dos protocolos bilaterais, frigoríficos não conseguem embarcar mercadoria e tampouco contratar seguro-carga internacional.
2 – Como fica o comércio global de proteína animal
O Brasil responde por mais de um terço do comércio mundial de carne de frango e exporta cerca de 35% de tudo o que produz. Num mercado em que o consumidor global migra para proteínas mais baratas, deixar o país fora de jogo pressiona preços em toda a cadeia nos quatro cantos do globo.
Para 2025, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) projetava que dois terços do crescimento das exportações mundiais viriam justamente do Brasil. A interrupção obrigou importadores a buscar fornecedores alternativos — Argentina, Tailândia, Estados Unidos — pagando prêmios que corroeram margens de varejistas e redes de “food service”.
3 – O que acontece agora para megaexportadoras como JBS e BRF
Empresas como JBS e BRF voltam a vislumbrar recomposição de volumes de vendas no exterior recuperação futura de contratos que migraram temporariamente para concorrentes.
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