Por que Passos, em Minas Gerais, pode mudar a guerra entre Heineken e AmBev
Crescimento do mercado premium
Nos últimos 10 anos, a fatia dessas cervejas premium saltou de 4% para 24% do total consumido no Brasil, um mercado de uns 140 milhões de hectolitros por ano (cada hectolitro tem 100 litros, ou umas 285 latinhas de 350ml).
Nós que construímos esse mercado. Quando chegamos ao Brasil, lá em 2011, esse mercado não existia. O brasileiro passou a tomar melhor cerveja depois que chegamos. Por isso somos líderes. Mauricio Giamellaro, presidente da Heineken Brasil.
Para manter essa liderança, a Heineken investiu R$ 2,5 bilhões na cervejaria que inaugura hoje. Com capacidade de 5 milhões de hectolitros (umas 2,5 bilhões de latinhas de cerveja) por ano, a unidade amplia em 10% a capacidade instalada do grupo no Brasil. Mas essa fábrica foi projetada para poder triplicar de tamanho. E, quando isso acontecer, será a maior do grupo holandês no mundo. “O Brasil já é o nosso maior mercado de Heineken e Amstel no mundo. E seguirá sendo”, diz Giamellaro.
Minas Gerais foi o estado escolhido, há três anos, para receber a cervejaria. O estado é um dos maiores consumidores da bebida, está no centro do país, e pode atender todo o Sudeste, numa vantagem logística que a Heineken considera fundamental para a cerveja: quanto mais fresca a bebida, mais preservado o sabor. Por isso, aliás, que as cervejarias são várias pelo país, cada uma atendendo uma região.
Passos, no Sul de Minas, venceu a disputa com outras cem cidades porque entregou o ingrediente que responde por mais de 90% da cerveja: água.
Share this content:



Publicar comentário