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Por que um dos maiores bancos dos EUA está tão otimista com o Brasil

Por que um dos maiores bancos dos EUA está tão otimista com o Brasil


A última vez em que a Selic, a taxa básica de juros fixada pelo Banco Central, esteve tão alta (14,75% ao ano) foi em agosto de 2006.

Na prática, isso significa que os títulos comprados agora oferecem retornos elevados e ainda têm potencial de valorização caso a taxa Selic recue — cenário em que a renda fixa tende a se beneficiar.

Funciona assim: quando a taxa básica de juros começa a cair, os títulos públicos prefixados ou indexados tendem a se valorizar no mercado secundário. Para o investidor estrangeiro, isso abre uma janela de oportunidade para ganhar em duas pontas: o chamado carry — ou seja, o rendimento elevado proporcionado pelos juros ainda altos — e a valorização do título à medida que os cortes se concretizam.

Esse otimismo com o Brasil vem mesmo após um primeiro semestre já forte para o mercado local.

De acordo com a Bloomberg, os títulos soberanos em moeda local do Brasil lideraram os ganhos entre emergentes, com alta de 20% até agora no ano. Hauner também observa que o real pode se beneficiar com a tendência de enfraquecimento do dólar, especialmente se os EUA reduzirem os juros ao longo do segundo semestre.

O histórico, no entanto, cobra cautela. “As pessoas ainda estão receosas porque já se queimaram com emergentes antes”, disse o estrategista do Bank of America na entrevista à Bloomberg.



Fonte: UOL

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