Haddad diz que recuou sobre cobrança de IOF para ‘evitar especulações’
Então, no conjunto do que foi anunciado, está tudo mantido, mas esse item foi revisto e eu penso que vai fazer bem revê-lo, antes mesmo da abertura do mercado, para evitar um tipo de boataria, especulação em torno de objetivos que o governo não tem efetivamente e que poderia, eventualmente, passar uma mensagem equivocada que não foi a intenção.
O que aconteceu
Para ajudar a fechar as contas no ano, o governo determinou o aumento das alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). No entanto, recuou de madrugada sobre a cobrança da alíquota de 3,5% sobre transferências para aplicações de fundos nacionais no exterior. Essas operações continuarão tendo alíquota zero.
Já as remessas destinadas a Investimentos de pessoas físicas continuarão sujeitas à alíquota atualmente vigente de 1,1%, sem alterações – a primeira versão do texto previa 3,5%.
“Este é um ajuste na medida — feito com equilíbrio, ouvindo o país, e corrigindo rumos sempre que necessário”, disse o Ministério da Fazenda no X.
Esses recuos devem se refletir nos mercados, já que ontem a Bolsa caiu, e o dólar subiu com o anúncio das cobranças. Depois de recuar 0,58% e ser vendido a R$ 5,611, o dólar fechou a quinta-feira 0,32% mais caro que no dia anterior, vendido a R$ 5,661. Já a Bolsa fechou em queda de 0,44%.
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