Trump recua após mundo decidir não apanhar calado, diz Sakamoto

Trump Recua Após Mundo Decidir Não Apanhar Calado, Diz Sakamoto

Trump recua após mundo decidir não apanhar calado, diz Sakamoto


Na segunda (7), o presidente dos EUA reagiu e aplicou uma tarifa adicional de 50% em cima das taxas já impostas anteriormente ao país asiático. Com isso, os produtos chineses podem receber uma tarifa de até 104% para entrarem nos EUA. Novamente, como resposta, a China também elevou hoje para 84% a carga tarifária aos produtos americanos importados.

Além da China, o Canadá e a União Europeia também reagiram com retaliações aos Estados Unidos. O Japão também estava seguindo o mesmo caminho. Após pressão de Bolsas e investidores, Trump recuou e fixou a tarifa de 10% para os países, com exceção dos chineses, por um prazo de 90 dias.

A China retaliou, a União Europeia retaliou e outros países, como o Japão, também estavam planejando retaliar. Você teve inclusive os bônus de títulos do tesouro americano, considerados um porto seguro para investidores do mundo inteiro, que estavam caindo. As pessoas estavam retirando e colocando em outros mercados, em títulos emitidos por outros países. Por quê? Os Estados Unidos, sob a gestão de Donald Trump, não são mais os mesmos.

Havia outros países que já estavam pensando em fazer negócio com a China, por considerá-la mais estável. Então, o mundo lançou respostas. Houve pressão de Wall Street, de bilionários que apoiaram ele, de Elon Musk. E aí houve um recuo, embora eles não admitam que houve o recuo.

Ele [o Trump] centralizou o fogo contra a China, mas os mercados já acreditam que, nessa guerra, com os chineses, ele deve dar para trás também em algum momento, porque não vai segurar. Ou seja, [após o anúncio do governo americano], os mercados subiram porque viram que o Trump… não queria usar esse termo, mas é isso: se aperta, ele afrouxa. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL

Professor: China passou a ‘pagar para ver’ em guerra comercial contra Trump

No UOL News, o professor de relações internacionais Leonardo Trevisan afirmou que a China mudou a sua estratégia e passou a estabelecer o “pagar para ver” na guerra comercial contra Donald Trump.





Fonte: UOL

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